Problemas no radiador eram muito comuns no passado, e era frequente encontrar carros como o motor “fervendo” pelas estradas. Antigamente era preciso verificar frequentemente a sua manutenção, mas os novos sistemas, mais modernos, permitem um acompanhamento menos intenso.

No passado o radiador era feito de latão e uma moldura de metal; atualmente, são menores, feitos em alumínio e uma caixa de plástico polimerizado. São mais leves e mais resistentes à corrosão. Por isso, é mais comum surgirem problemas em seus acessórios, como mangueiras, braçadeiras ou na bomba d´água do que no radiador em si. Contudo, por serem mais sofisticados, convém evitar que enfrentem problemas, pois seu conserto pode sair caro.

O radiador faz parte do sistema de arrefecimento e é selado, ou seja, exige poucas intervenções para que ele funcione sempre corretamente. O cuidado mais importante com o radiador é manter o líquido sempre no nível. Esse líquido é uma mistura de água não mineral com um aditivo que eleva o ponto de ebulição da água, reduzindo a chance de “ferver”.

Recomenda-se que o nível do líquido seja verificado a cada 15 dias, pelo menos. Um eventual vazamento no sistema pode levar à perda do líquido, com riscos do motor fundir.

Também é importante checar se não está havendo variação na coloração do líquido. Normalmente, eles vêm de fábrica na cor vermelha ou verde. Se ele começar a ficar com um tom de marrom, é possível que haja algum ponto de corrosão no sistema. A bomba d´água, por exemplo, pode ter componentes sujeitos à oxidação. Vale a pena prestar atenção.

Também é conveniente fazer a substituição total do líquido de arrefecimento após um período longo de tempo. Isso pode ser feito, por exemplo, a cada 60 mil km rodados. Com esses cuidados, você pode aumentar a durabilidade do radiador e do motor, evitando surpresas desagradáveis.